Mendonça abre caminho para Pedro Silva triunfar pela primeira vez no Grande Prémio JN

Dia duro para o pelotão do Grande Prémio JN. Foi debaixo de chuva que os 121 corredores alinharam à partida da segunda etapa da prova, na Avenida 5 de Outubro, em Valongo, para cumprir os 156,7 quilómetros da tirada. Logo ao quilómetro 8, a chuva provocou estragos com vários corredores envolvidos numa queda e a terem de ser assistidos. 

Ao quilómetro 25, Andres Lopez da equipa espanhola High Level-GSport-Grupo Torno e André Ramalho da Credibom-LA Alumínios-Marcos Car saíram do pelotão, com Daniel Viegas da Aviludo-Louletano-Loulé Concelho e Pedro Lopes da Óbidos Cycling Team a responderem ao ataque. O grupo de quatro fugitivos andou grande parte da tirada à frente, com a equipa do camisola amarelo a comandar a perseguição. Mais à frente, ao quilómetr 65, Pedro Lopes "quebrou" a harmonia dos escapados e adiantou-se, tendo sido um dos protagonistas do dia.  

Mas a 15 quilómetros para o fim da tirada, e com a chuva a tornar-se cada vez mais agressiva, o pelotão absorveu os fugitivos. Na reta da meta, Luís Mendonça e Pedro Silva adiantaram-se para poder triunfar, e tendo em conta a vantagem, o veterano "mandou" o pupilo da Glassdrive-Q8-Anicolor cruzar a meta em primeiro lugar. Na primeira vitória enquanto profissional, o corredor de Barcelos não escondeu a emoção e garantiu que o Grande Prémio JN passará a ter, a partir de agora, um significado ainda mais especial. 

A bonificação de dez segundos colocaram-no empatado com César Fonte na geral, mas graças aos pontos, o "imperador" de Viana do Castelo continua a envergar a camisola amarela da prova, pelo menos até à 3.ª etapa. Segue-se a decisiva cronoescalada do Grande Prémio JN: uns 7,4 quilómetros a subir até ao Santuário de Nossa Senhora da Assunção, em Santo Tirso, que prometem agitar a classificação geral.