Messi revela que já sofreu muito na seleção argentina

Após o anúncio de que iria para os Estados Unidos jogar pelo Inter Miami, muitos acreditavam que era o fim de Lionel Messi a jogar ao mais alto nível. Embora isso seja uma realidade porque o campeonato não tem o nível de muitas ligas europeias, o internacional argentino afirmou que irá continuar a ser o mesmo jogador em termos de entrega e empenho.

Em entrevista ao “La Llave de la Eternidad”, programa de televisão da TV pública argentina, o atual vencedor do prémio The Best da FIFA, revelou que sua mentalidade vencedora não mudou e de que dará o máximo de si nos Estados Unidos.

“Estamos felizes pela decisão que tomámos e com vontade de encarar o novo desafio. A minha mentalidade e a minha cabeça não vão mudar e vou tentar, naquele que for o meu papel, dar o máximo por mim e pelo clube, para continuar ao melhor nível”, disse Lionel Messi. 

O astro revelou ainda que o título Mundial vencido em 2022 era o que faltava na sua carreira e, caso tivesse sido derrotado na final, não atuaria mais pela seleção argentina. “Se não fosse campeão do mundo, não continuaria na seleção. Para mim, a seleção é o máximo que se pode atingir e houve épocas que foram muito más para mim. Quando estava no meu melhor momento no Barcelona, a ganhar Ligas dos Campeões, campeonatos, prémios individuais, mas ia à seleção e eu sofria muitíssimo e a minha família também”. 

Apesar de continuar na seleção da Argentina, Messi, de 36 anos, acredita que o seu tempo como internacional está próximo do fim. “Pela lógica, pela minha idade, será por pouco tempo. Mas não sei exatamente quando vai ser esse momento. Penso no dia a dia, em desfrutar de tudo o que estamos a viver. Vai acontecer quando tiver de acontecer. Depois de ter conquistado tudo nestes últimos tempos, resta desfrutar e Deus dirá quando é o momento”.