O México igualou esta sexta-feira o Brasil na liderança do Grupo A do Campeonato do Mundo de futebol de 2014, ao vencer os Camarões, por 1-0, com um golo de Oribe Peralta, aos 61 minutos.
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A seleção mexicana de futebol venceu apesar de ter visto o árbitro invalidar dois golos limpos à sua equipa.
Depois do japonês Yiouchi Nishimura ter tido influência no resultado do jogo inaugural, na quinta-feira, entre Brasil e Croácia, ao assinalar um penálti "fantasma" contra os croatas, outro árbitro, o colombiano Wilmar Roldan, não sancionou dois golos legais aos mexicanos, trazendo à memória algumas arbitragens vergonhosas que marcaram o Mundial da Coreia do Sul e do Japão, em 2002.
Não obstante a infeliz arbitragem de Roldan, o México conseguiu vencer com toda a justiça uma partida em que foi manifestamente superior à seleção africana, superioridade essa que o resultado não traduz.
Jogando em 3x5x2, a seleção mexicana comandou o jogo durante largos períodos, tendo mais posse de bola, mais dinâmica, mais profundidade no ataque e mais oportunidades de golo.
Essa entrada forte na partida só não teve expressão no resultado porque Wilmar Roldan não sancionou dois golos limpos a Giovani dos Santos, o primeiro aos 11 minutos e o segundo aos 30, assinalando dois foras de jogo inexistentes.
É verdade que Eto"o levou a bola a embater no poste da baliza mexicana, aos 21 minutos, numa das raras jogadas ofensivas de perigo dos Camarões, após magnifica jogada do lateral esquerdo Assou Ekotto, mas o México esteve sempre "por cima" no jogo perante um adversário que defendeu em bloco mais baixo, mas pouco agressivo na recuperação e encurtamento dos espaços.
Valeu que a arbitragem acabou por não ter influência no resultado, ao sancionar o golo de Peralta, aos 61 minutos, após uma grande jogada do portista Herrera (uma das figuras do jogo), a bater dois adversários e a fazer um passe de rutura que deixou Giovani dos Santos na cara de Itandje, cuja defesa não evitou que Peralta empurrasse a bola para o fundo das redes.