Miguel Oliveira não escondeu a desilusão após um primeiro dia de testes em Portimão que não foi de todo o desejado. O piloto natural de Almada foi o 17.º da geral e terá de passar pela Q1, no sábado. "Um dia frustrante, acredito que amanhã podemos dar um passo em frente e precisamos dele", disse.
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Miguel Oliveira teve uma tarde de sexta-feira para esquecer depois de não ter conseguido melhor que o 17.º nos resultados combinados dos testes livres do Grande Prémio do Algarve, a decorrer em Portimão. Uma vez que só os 10 primeiros passam à Q2, inevitavelmente o "Falcão" terá de passar pela Q1, no sábado, às 10.45 horas, onde somente os dois primeiros se apuram para a fase seguinte. Na ressaca, Miguel Oliveira falou de um dia "frustrante", mas, apesar das adversidades, mostrou-se confiante para o dia seguinte.
"Essencialmente foi um bocadinho de falta de grip [aderência] na dianteira da mota. Não consegui de todo, durante o turno com a equipa, encontrar soluções para ter um bocadinho mais de aderência à frente. Bastante difícil estar a forçar uma volta rápida, arrisquei muito, mas mesmo assim não saiu nenhuma volta melhor. Um dia frustrante, acredito que amanhã podemos dar um passo em frente e precisamos dele. Vamos fazer o nosso melhor para o conseguir", começou por dizer Miguel Oliveira, em declarações à Sport TV.
O "falcão" explicou o motivo para na última volta, quando vinha com um bom registo, ter perdido quase meio segundo no último setor. "Não dá mais. No último setor tenho duas curvas a descer, a 14 e a 15, e simplesmente a moto não vira nada. Em vez de fechar a trajetória, sai muito para fora e não consigo recuperar tempo nenhum. No resto, consigo, mais ao menos, filtrar um bocadinho do que falta à moto, mas no último setor torna-se muito difícil", comentou.
"Já tinha planeado ter um pneu macio à frente na outra mota, caso não me sentisse de todo bem com o médio dianteiro, e quando parei, tinha o plano de trocar para a outro mota, mas, assim que saímos, houve um problema com os travões e a mota estava demasiado travada na roda da frente", aludiu para uma troca imprevista na box da Trackhouse.
Já para a qualificação, Miguel Oliveira disse que tem de existir confiança. "Nada está perdido e obviamente que ainda podemos disputar um bom resultado. Sabemos que a qualificação é bastante importante, portanto vamos à procura disso", declarou.