Mora sobre a renovação: "Estamos a negociar. Toda a gente sabe o quanto gosto deste clube"
Rodrigo Mora, jovem médio do F. C. Porto, deu uma entrevista à revista "Dragões" na qual falou sobre a primeira época ao serviço da equipa sénior dos azuis e brancos.
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Rodrigo Mora foi o destaque da edição de abril da revista "Dragões". O criativo, de 17 anos, abordou uma série de temas, tal como a renovação, o novo treinador, a relação com Samu e até um sonho que pretende cumprir com a camisola dos azuis e brancos ao peito.
"Só posso dizer o que é verdade, estamos a negociar. Toda a gente sabe o que eu quero para mim e toda a gente sabe o quanto gosto deste clube, por isso, agora temos que ver entre o presidente, a minha família e os meus representantes", referiu Rodrigo Mora, mostrando, assim, estar em concordância com André Villas-Boas, presidente do F. C. Porto, que deu conta ao JN e ao "O Jogo" de um desejo de prolongar o vínculo entre as partes.
A realizar a primeira época no plantel principal, o criativo puxou a cassete (não muito atrás) e recordou a emoção de ter marcado o primeiro golo: "Nunca mais me vou esquecer. Foi um golo com alguma sorte à mistura, mas também é preciso às vezes. Foi um dia muito bom, ganhámos por 5-0 e isso é o mais importante, mas foi um dia que ficou marcado na minha vida", relembrou, sem esquecer a estreia a marcar, com direito a golaço, em casa.
"Era difícil, sinceramente, foi um sonho. Marcar no Dragão já é uma loucura, mas marcar daquela maneira é ainda melhor. Ouvir o estádio todo a gritar o teu nome era algo que só vi na televisão, fiquei mesmo muito contente e grato por aquele momento", referiu.
Numa época nada fácil para os azuis e brancos, Rodrigo Mora experienciou as ideias de dois treinadores: Vítor Bruno e Martín Anselmi. Nesse sentido, o criativo falou da experiência sobre o comando do argentino.
"Tem sido muito bom. É um mister muito novo, mas já sabe muito de futebol. Estamos a gostar muito de trabalhar com ele. Tenta falar com todos, não só individualmente, mas também sobre as famílias. Ele procura o bem-estar de cada jogador. Acho que melhorei a nível de posicionamento, que foi o que ele mais me deu na cabeça, sobretudo o meu posicionamento quando temos a bola. Por vezes quero mexer-me muito e o melhor é ficar parado. O posicionamento foi o aspeto em que cresci mais", comentou.
O número 86 dos portistas falou, ainda, de um plantel unido e da relação especial com Samu: "Acho que foi muito por sermos ambos ainda novos e também pelas nossas posições em campo, pois eu jogo a 10 e ele a ponta de lança. Quando tivemos a oportunidade de jogar juntos a titulares, isso fluiu", atirou.
Por fim, revelou o desejo que pretende cumprir com a camisola do F. C. Porto ao peito: "Gostava de ser campeão nacional, ir aos Aliados é uma coisa especial e é o meu sonho".