Região de Turismo do Algarve estima um impacto económico superior a 50 milhões de euros com o Grande Prémio de Portugal.
Corpo do artigo
Depois de passar pelo Médio Oriente, Sudeste Asiático e Américas (Norte e Sul), o Mundial de Velocidade aterra no Velho Continente, com Portugal a abrir as portas para uma nova fase da época. Vão ser 12 corridas consecutivas na Europa, que sucedem a um primeiro ciclo competitivo (bastante!) atípico na classe rainha, em que pela primeira vez em 50 anos se assistiu a vitórias de fábricas europeias nos primeiros quatro Grandes Prémios da temporada.
E é precisamente com este enquadramento que o Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, volta a acolher o ronco dos motores - o português Miguel Oliveira é cabeça de cartaz - num 2022 que certamente irá ficar para a história. Porquê? Simples: a caminho dos cofres portugueses estão mais de 50 milhões de euros. Quem o diz é João Fernandes, presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), que em conversa com o JN descortinou a soma de valores que promete fazer história.
"Só nas equipas do MotoGP, Moto2 e Moto3, jornalistas e membros da organização estamos a falar de mais de 3500 pessoas. E, no impacto direto destas pessoas, só considerando alojamento, alimentação, deslocações, bilhetes de avião e algum "pocket money", podemos prever um retorno de quatro milhões de euros", quantificou.
A estes valores junta-se a maior de todas as fatias, proporcionada pelos 40 mil espectadores que vão encher as bancadas nos três dias de prova, com a fasquia situada nos 28 milhões de euros. Por tudo isto, João Fernandes não tem dúvidas: "Desde que há memória este será o evento desportivo que irá trazer um maior retorno económico à região".
A corrida do GP de Portugal está marcada para amanhã, a partir das 13 horas.