O F. C. Porto venceu o Benfica, por 2-1, no Estádio da Luz e relançou a luta pelo título, a sete jornadas do final do campeonato. Num clássico recheado de casos, o ex-árbitro Paulo Pereira fez a análise dos principais momentos de dúvida.
Corpo do artigo
"Jogo com muitos lances difíceis, incluindo alguns nas áreas das duas equipas. Árbitro esteve irrepreensível nos lances capitais. Excelente atuação", destaca Paulo Pereira.
3 m
Não há penálti de António Silva sobre Taremi
António Silva corta a bola e, posteriormente, existe um contacto normal com Taremi. Sem motivo para ser assinalado penálti.
15 m
Amarelo justo a Florentino
Florentino corta a bola com a mão, no momento em que era ultrapassado por Otávio, que se preparava para entrar na área do Benfica. Amarelo bem mostrado ao médio benfiquista.
43 m
Carga de Taremi sobre Vlachodimos
Boa decisão de anular o golo de Manafá: antes do remate do defesa direito do F. C. Porto, o guarda-redes do Benfica Vlachodimos tinha a bola nas mãos e sofreu carga de Taremi. Fora da pequena área, um guarda-redes pode ser carregado por um adversário, mas essa carga tem de ser legal, o que não aconteceu, até porque Taremi já não tinha condições de chegar à bola".
45+5 m
Confiar nas linhas do fora de jogo
Lance muito difícil para o assistente no golo que acabaria por ser anulado, pelo videoárbitro, a Galeno. Linhas virtuais indicam que o avançado está seis centímetros fora de jogo e devemos acreditar na exatidão das mesmas.
54 m
Braço junto ao corpo de Grujic
Após um cabeceamento de Otamendi, a bola bate no braço, que estava encostado ao corpo, de Grujic. Não há ganho de volumetria, portanto não há penálti.
62 m
Bola no peito e ombro de Gilberto
Não há lugar a grande penalidade na área do Benfica. Depois de um toque de Otávio, a bola bate no peito e ombro de Gilberto. Só se batesse abaixo da axila é que seria motivo para penálti.