Um "bis" de Marco Matias e um golo de Willyan permitiram, esta segunda-feira,ao Nacional, no dia em que fazia 104 anos, vencer o Marítimo, por 3-0, em jogo da 12.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Corpo do artigo
Com este desfecho, o Nacional ascendeu ao 12.º lugar, agora com 12 pontos, e o Marítimo manteve a 10.ª posição, com os mesmos 15 pontos.
No dérbi madeirense as equipas equivaleram-se na primeira parte, mas, na segunda, o Nacional aproveitou bem os erros defensivos do adversário para marcar três golos, naquela que foi a mais robusta vitória da equipa da Choupana, esta época na I Liga.
Na partida entre "alvinegros" e "verde-rubros", houve momentos de bom futebol, sobretudo na primeira parte em que a bola rondou as duas balizas, quase sempre com muito perigo.
Tanto assim foi que, apesar do "nulo" que se verificava ao intervalo, a bola bateu no ferro em três ocasiões: Mário Rondon (24 minutos), Fransérgio (25) e Maazou (33) foram os finalizadores dos lances mais perigosos das equipas na primeira parte.
Na segunda parte, o treinador do Nacional, Manuel Machado, retirou o inoperante Suk, lançando Willyan e o brasileiro correspondeu em pleno, aos 54 minutos, ao marcar o primeiro golo da sua equipa, aproveitando um erro do holandês Kaj Ramsteijn.
Com o golo, a equipa da Choupana cresceu e aproveitou o desnorte que abalou o Marítimo para marcar mais dois golos, ambos da autoria de Marco Matias.
No primeiro, aos 74 minutos, de grande penalidade, Marco Matias foi derrubado por Patrick Bauer e na conversão o próprio bateu Salin. No outro, aos 86, o avançado do Nacional surgiu isolado e, frente ao guarda-redes francês do Marítimo, fez o 3-0.
A vencer por uma clara diferença, o Nacional controlou, deixando passar o tempo, numa fase em que o Marítimo pareceu conformado.