A atualização do regulamento visa promover a solvência financeira dos clubes, a sua estabilidade e garantir um maior controlo das despesas.
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O Comité Executivo da UEFA aprovou, esta quinta-feira, em Nyon, as novas regras que vão reger o fair-play financeiro, medida que vigora no futebol europeu desde 2010.
A grande novidade passa pela implementação de um limite nos custos com o plantel, medida que visa o peso dos salários dos jogadores e os valores das transferências.
Com esta regra, os clubes ficam limitados a gastar em salários, comissões a agentes e transferências o equivalente a 70% das receitas geradas.
A atualização das regras do fair-play financeiro aplicado pela UEFA entra em vigor no próximo mês de junho. A sua implementação será feita de forma gradual, ao longo dos próximos três anos.
Segundo o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, "a evolução da indústria do futebol, para lá dos efeitos da pandemia, mostrou que era necessária uma reforma, com novas regras de sustentabilidade financeira" para os clubes.
"Elas serão importantes para proteger o futebol, encorajando a investimentos mais racionais e, assim, permitindo um futuro mais sustentável", acrescentou o dirigente, ao site da UEFA.