Próximo passo do GDC Gueifães é ter mais espaços de treino para receber atletas de todas as idades
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À custa de resiliência, ambição e superação foi fundado o Grupo Desportivo e Cultural de Gueifães, há 49 anos, mas nem sempre todos os capítulos foram fáceis. No dia 1 de outubro de 1973 nascia um clube de voleibol em Gueifães, na Maia, fundado por jovens que tinham interesse numa modalidade ainda pouco explorada e conhecida no concelho.
À época não havia pavilhão e os treinos e jogos tinham lugar num campo de cimento no centro da localidade, onde se juntavam os jovens atletas e curiosos de todas as idades para praticar uma modalidade que até então tinha poucos interessados na Maia. O clube nasceu e cresceu no meio de muitas adversidades, mas com a motivação de jovens interessados pelo voleibol nos primeiros anos, as freguesias vizinhas já se juntavam ao GDC Gueifães. Com o crescimento do clube, a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia apoiaram o projeto e foi possível a criação de cada vez mais equipas.
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Se com a pandemia o ritmo "arrefeceu", o pós-pandemia tem sido risonho para os maiatos. O presidente, Américo Silva, admite que neste momento a situação "tomou proporções que ninguém estava à espera" com o aumento de crianças e jovens a quererem praticar voleibol. Neste momento, o clube sente dificuldades na gestão do espaço para acolher 300 atletas e precisa de ter mais infraestruturas.
Para o presidente, a formação tem um papel fundamental no clube. "Os atletas sabem que ao seguirem a carreira na formação podem ter a hipótese de jogar na equipa sénior", destaca, recordando que já estiveram "diversas vezes na 1.ª Divisão e com jogadores provenientes da formação". Agora, o clube encontra-se no escalão secundário.
Carlos Pinto, coordenador da formação, considera que o GDC Gueifães tem condições humanas para continuar a crescer de ano para ano e que o objetivo é serem "cada vez mais uma referência no voleibol nacional e que todos os anos possam formar mais campeões".
Há uma vontade de formar cada vez mais atletas e fazê-los sentirem-se "em casa", sendo esse um dos pilares do clube maiato - "motivar os pais para participarem na vida do clube", refere, em tom entusiasmado, o presidente Américo Silva.