O capitão do F. C. Porto vai disputar, aos 40 anos, mais um troféu numa carreira cheio de títulos, voltando a afirmar que se sente um privilegiado por fazer o que gosta para poder "dar mais uma alegria" aos adeptos.
Corpo do artigo
“Merecemos estar aqui. Vencemos a Taça de Portugal e temos o direito de disputar esta final. Vai ser super difícil, mas trabalhámos para cumprir o nosso objetivo, que é ganhar”, afirmou Pepe, antes de ser questionado se o clássico de amanhã pode ser uma oportunidade para dar um "grito de revolta" após os dragões terem perdido o título nacional na época passada.
"Não damos gritos [de revolta], jogamos futebol e este grupo demonstrou, na época passada, que fomos muito competitivos. Sabemos onde falhámos, os primeiros jogos não foram o que o mister queria. Mas lutámos até ao final e, agora, nada melhor que ganhar a Supertaça e dar uma alegria aos nossos adeptos", garantiu.
Aos 40 anos, Pepe sente-se um "privilegiado" por continuar a fazer o que mais gosta, mas não se sente um exemplo para os mais novos, tanto no F. C. Porto como na seleção nacional.
"Não sinto isso. A maior demonstração que posso dar é a minha dedicação a este desporto e a este clube, para ser mais uma opção num plantel, tanto para o F. C. Porto como para a nossa seleção", referiu o defesa central, lembrando o papel que os adeptos poderão ter em Aveiro.
"Aqui representamos uma região, sentimos esse peso, este clube tem adeptos que dão um apoio tremendo e incondicional, mesmo quando estávamos numa situação difícil. É um jogo especial e tenho quase a certeza que vamos estar ao nosso melhor nível", garantiu.
O Benfica já não vai contar com Gonçalo Ramos, transferido para o Paris Saint-Germain, mas Pepe não deu muita importância ao facto, deixando, porém, desejos de felicidades ao companheiro de seleção.
"Não há Gonçalo, haverá outro jogador. Como português e companheiro do Gonçalo espero que continue a ter êxito na sua carreira, mas neste momento estamos focados no nosso trabalho", realçou o defesa.