O antepenúltimo dia dos Jogos Olímpicos de inverno de Sochi fica marcado pela revelação dos dois primeiros casos de dopagem, um dos quais envolve uma dupla campeã olímpica, a alemã Evi Sachenbacher-Stehle (biatlo).
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Além da germânica, também foi apanhado nas "malhas" do controlo antidopagem um dos componentes da equipa italiana de bobsleigh.
Evi Sachenbacher-Stehle, 33 anos, diz estar a viver o "pior pesadelo que se pode imaginar", confirmando os rumores que apontavam para o doping de um atleta de topo, em Sochi. "Não consigo explicar como este teste positivo apareceu", disse a atleta, em comunicado, adiantando que todos os seus suplementos dietéticos tinham sido analisados em laboratório.
As primeiras informações sobre o caso apontavam também para uma possível contaminação de barras energéticas.
"Só posso garantir a toda a gente que nunca consumi de forma consciente uma substância proibida e que farei tudo para clarificar isto, para que não fiquem dúvidas", acrescentou.
O segundo caso de doping é o de William Frulani, 34 anos, com positivo por dymetylpentylamina. O seu lugar no bobsleigh de quatro, ainda por disputar, já foi entregue a Samuele Romanini.
Tanto Frulani como Sachenbacher-Stehle abandonaram já Sochi, depois de serem excluídos das respetivas delegações olímpicas.
A alemã, que conquistou as medalhas olímpicas ainda como esquiadora de crosse - o biatlo é opção recente -, já tinha tido problemas em 2006, quando foi uma das atletas punidas com uma suspensão de cinco dias por nível de hemoglobina elevado.