A cerimónia de comemoração do 111.º aniversário da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) juntou, em Oeiras, várias figuras, com o líder da FPF a jantar ao lado de Frederico Varandas, Rui Costa, André Villas-Boas e António Salvador. "Seremos intransigentes na seriedade de procedimentos", garantiu Pedro Proença.
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O momento é descrito pela FPF como "um sinal inequívoco de união", "muito simbólico num momento particularmente importante". Recorde-se que a polémica estalou entre o atual líder federativo e o anterior, Fernando Gomes, mas Pedro Proença fez questão de referir, no discurso oficial, o nome do antecessor.
"As primeiras palavras vão para todos aqueles que ajudaram a escrever a história da Federação Portuguesa de Futebol, desde o seu primeiro presidente, António Joaquim de Sá e Oliveira até ao último, Dr. Fernando Gomes, sem esquecer todos os outros presidentes. Essa história foi escrita e escrita também por todos aqueles que, ao longo destes 111 anos deram parte das suas vidas para fazer desta instituição uma marca que vive no coração de cada um de nós", afirmou Proença.
Apesar de a história secular dar um "tremendo orgulho", o atual líder da FPF defendeu que o momento é para olhar em frente: "Um passado que devemos saber preservar e que, enquanto presidente da Federação Portuguesa de Futebol, prometo sempre honrar. Mas permitam-me dizê-lo também: não estamos aqui para falar do passado, porque a Federação deve ser sempre capaz de olhar sem receios e saudosismos para o futuro".
Pedro Proença prometeu, na parte final do discurso, ser inflexível na defesa da instituição: "Lutaremos por princípios, por valores que não têm preço. Seremos intransigentes na seriedade de procedimentos, inflexíveis na luta da credibilidade desta instituição, irredutíveis na transparência e na integridade da gestão de uma organização como a FPF"