O português Armindo Araújo estava resignado depois de ter sido obrigado a desistir do Rali de Portugal com um braço da suspensão partido, numa altura em que o 10.º lugar era quase uma realidade.
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O piloto luso ocupava a 11.ª posição na altura do abandono e preparava-se para ascender ao 10.º lugar no fi nal da 15.ª especial, uma vez que o Ford do finlandês Jari Ketomaa estava com problemas e a perder muito tempo, pelo que seria passado por Araújo naquele troço.
"É preciso paciência, acontece. Fomos obrigados a desistir com um problema mecânico, partiu-se o braço da suspensão. Agora resta-nos continuar em sauper rali e tentar ser o melhor português. Não era o objetivo com que parti, mas é o que resta", disse Armindo Araújo já junto à sua assistência, no estádio Algarve.
Em relação à forma como estava a correr o dia, Armindo Araújo até nem se queixou muito embora tenha realçado as diversas alterações co que os pilotos se depararam ao longo destas primeiras três etapas.
"Este rali foi mais difícil do que estávamos à espera. Primeiro a tempestade de sexta-feira, hoje de manhã seco e com lama e agora à tarde duro, como deve ser um Rali de Portugal", disse Armindo Araújo.
O piloto de Santo Tirso, em virtude do problema que sofreu no seu Mini, foi obrigado a desistir e a retomar a prova no domingo de manhã em super rali, pelo que vai penalizar, caindo do 12.º para o 16.º lugar, a cerca de seis minutos do seu anterior objetivo, o 10.º posto, enquanto detém uma confortável vantagem de quase 11 minutos sobre o segundo português melhor classificado, Pedro Meireles.
No domingo, corre-se a quarta e última etapa do rali, dividida em seis provas especiais de classificação, a serem corridas duas vezes e com um total de 115,08 quilómetros cronometrados.
O finlandês Mikko Hirvonen (Citroen) comanda confortavelmente a prova e caminha para a sua primeira vitória no rali português.