Rui Borges, em antevisão, falou de um Nacional que ainda está à procura de "mais consistência", mas lembrou que a deslocação à Choupana é sempre complicada. Perante os rumores de uma eventual saída, o técnico do Sporting garantiu ainda que Harder está convocado. Já St. Juste fica de fora.
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Rui Borges começou por analisar o Nacional, uma equipa que não teve o melhor dos arranques, ainda procura a "melhor dinâmica", mas que é sempre complicada de defrontrar em casa.
"Eles também estão em busca de mais consistência. Do onze inicial se calhar saíram cinco ou seis jogadores. Está à procura da melhor dinâmica dentro daquilo que perspetiva, mas é uma equipa bastante difícil em casa. Já estive lá e sei o que é jogar na Choupana. Será sempre difícil por tudo, pelo espaço climatérico, calor e humidade. Será difícil, mas naquilo que controlamos estaremos preparados para a exigência do jogo. É uma equipa que está super motivada para defrontar o Sporting, que é campeão, mas acredito que estaremos preparados para as exigências do jogo", disse, pronunciando-se logo de seguida sobre a situação de Conrad Harder.
"O Harder está convocado para o jogo de amanhã e é solução independentemente daquilo que é a opção do mister. Em relação ao querer ser titular, se for perguntar aos jogadores, todos querem ser. É algo natural em qualquer jogador e trabalha para jogar e ter mais minutos", referiu.
O técnico do Sporting falou, ainda, sobre Ioannidis, Yeremay Hernandéz e Jota Silva que têm sido associados ao clube: "Depois do fim do mercado podemos falar do que quiserem em relação a isso. São três jogadores identificados. O Ioannidis já está há muito tempo e que o Sporting queria trazer antes do Rui Borges. O Yeremay é um miúdo com potencial enorme e o Jota alguém com quem trabalhei. É normal que se fale, não fujo disso. Mais especificamente deles ou de outros, o melhor momento é mesmo no fecho do mercado".
No seguimento, Rui Borges afirmou que qualquer alvo sinalizado são apenas formas de antecipar as agitações do mercado: "Estamos precavidos para qualquer saída, não só de jogadores que se falam. Temos de estar precavidos, porque somos uma equipa grande, fizemos uma excelente época, é normal que se vá procurar por jogadores do Sporting, e por isso estamos sempre preparados para a exigência do Sporting. Quem chegar e bater as cláusulas e os jogadores quiserem ir, o que é que nós podemos fazer? Nada. É um pouco nesse prisma. Temos de estar sempre preparados e antecipar as coisas", atirou.
Já quanto aos rumores no sentido inverso, disse que os jogadores "estão ligados ao treino, ao jogo e ao Sporting" e falou da situação clínica de Diomande e Maxi: " É um contrarrelógio. Estamos a tentar ao máximo tê-los para as próximas jornadas. Não posso dizer com exatidção o que poderá ser o próximo jogo contra o Nacional".
Por outro lado Jeremiah St. Juste, que tem vivido tempos atribulados, é ausência: "Não está convocado".
Por fim, Rui Borges relatou como está a ser o processo de integração dos reforços, com destaque especial para Vagiannidis: "Têm treinado sempre para poder jogar e ser titulares. O Vagiannidis foi uma contratação nossa, é natural que se especule que vá ou não jogar. Vejo-o feliz por estar aqui e já disse isso a semana passada. Saiu do habitat dele, do seu país, onde estava confortável, veio para uma exigência diferente. Tem tido esse crescimento diário e adaptou-se muito bem. Às vezes ainda está meio tímido, mesmo no jogo nota-se. Mas vai estar preparado para as decisões do míster. E volto a dizer: agora ainda estamos a jogar de semana a semana, depois vamos jogar de três em três dias. E todos eles vão jogar. Hoje uns, amanhã outros. Não há outro remédio. São todos humanos e ninguém é um robô", rematou.
O Sporting joga contra o Nacional, na Madeira, este sábado, num encontro agendado para as 18 horas.