O técnico alemão, em antevisão ao duelo frente ao Chaves para a Liga, que se joga sábado, às 15.30 horas, mostrou estar recordado das dificuldades perante os transmontanos na época anterior. Roger Schmidt abordou, ainda, a maré negra de lesões dos encarnados: " Complicam a situação, mas temos outras soluções".
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Roger Schmidt, em véspera da deslocação a Chaves, assumiu que espera "um jogo difícil" frente aos transmontanos, recordando, entre o discurso, as dificuldades da época transata. "Vamos defrontar uma equipa com um treinador novo, que trouxe uma nova energia e temos memórias difíceis do jogo da época passada, mas estamos focados em nós próprios. Precisamos dos pontos, isso é claro, e será um jogo difícil contra um adversário competente.", frisou.
O Benfica, diferentemente do que é costume, apareceu em Arouca com uma linha de três defesas. Roger Schmidt recordou que não foi a primeira vez que os encarnados jogaram neste sistema, apontando, ainda, as diferenças e aquilo que acrescenta ao jogo do conjunto que comanda. "Podemos jogar em pressão alta, os espaços são diferentes, mas a maior diferença é para o João Neves, que tem um papel diferente. O Aursnes já está um bocado mais habituado, mas o Neves interpretou bem a posição. Os jogadores são inteligentes e interpretaram muito bem aquilo que lhes foi pedido. Pode também ser uma vantagem jogar desta forma, aproveitando as mais-valias dos jogadores a jogar nas alas", referiu.
O técnico encarnado abordou, ainda, a situação delicada do departamento clínico das águias e os problemas no lado direito da defesa. "Eu penso que as lesões de Bah, Neres e Kokçu complicam a situação, mas temos outras soluções. O Aursnes é capaz de fazer várias posições e tem bastante qualidade. Se há jogadores lesionados é preciso encontrar soluções. Não há um erro no planeamento da equipa", garantiu o técnico alemão, não mostrando ter esperanças quanto às recuperações de Bah e Kokçu a tempo do dérbi frente ao rival leonino. "Não estou à espera que possam jogar".
Por fim, relativamente à publicação de João Mário, na qual os jogadores se encontram a conviver, no exterior do Seixal, o técnico encarnado afirmou não estar a par, mostrando-se, no entanto, pouco surpreendido pelo entrosamento do grupo. "É sempre bom que os jogadores façam coisas juntos, não só no campo e no treino. É bom terem esses momentos privados. Estou aqui há mais de um ano e sempre senti a equipa unida. Gostam de estar juntos e acho natural", destacou.