Servir o Benfica: "A Pedro Proença tudo interessa, menos a defesa dos adeptos"
O movimento Servir o Benfica teceu duras críticas a Pedro Proença, presidente da Liga Portugal, pelo facto de vários adeptos dos encarnados, com bilhete, não terem podido entrar, na segunda-feira, no Estádio José Gomes, para o jogo contra o Estrela da Amadora.
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Ontem, nas redes sociais circularam vários relatos de adeptos do Benfica que não puderam entrar no Estádio José Gomes para assistirem ao jogo contra o Estrela da Amadora, apesar de terem bilhete. Uma das respostas dadas terá sido que o recinto estava "lotado", mas o clube da Reboleira terá negado tal informação, alegando que todos os adeptos entraram.
O movimento Servir o Benfica deixou, no entanto, duras críticas à Liga e a Pedro Proença. "Constatámos que a Pedro Proença tudo interessa, menos a defesa dos adeptos", escreve, recordando que o mote da recandidatura do dirigente foi centrado no adepto, considerado como "eixo central do espetáculo desportivo".
"Porém, dezenas de adeptos com bilhete válido foram impedidos de assistir à importante vitória do Benfica. De acordo com as autoridades competentes, e apesar destes adeptos estarem legal e devidamente habilitados para entrarem no Estádio José Gomes, o mesmo não foi possível em virtude de o Estádio já se encontrar lotado. Foi desta forma arrogante, descuidada e altiva que a Liga Portugal, liderada por Pedro Proença, destratou, uma vez mais, o verdadeiro motor da indústria do futebol, os seus adeptos", acrescenta o movimento, em comunicado.
O movimento Servir o Benfica levanta, ainda, algumas questões à Liga. "Que entidade é responsável pelo controlo de entradas no Estádio José Gomes? Qual o papel dos delegados da Liga Portugal? Não deveriam estes ter precavido atempadamente aquilo que acabou por suceder? Como pretende a Liga Portugal ressarcir os adeptos com bilhete válido e que foram impedidos de assistir ao jogo realizado na noite de ontem? Quais as medidas que a Liga Portugal irá tomar no imediato para impedir que situações semelhantes às que ocorreram ontem não voltem a suceder?", lê-se.