Na véspera da primeira de quatro partidas em 18 dias, entre Real Madrid e FC Barcelona, José Mourinho esteve na conferência de imprensa de antevisão ao jogo, mas ficou em silêncio. Alguns jornalistas abandonaram a sala.
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O treinador português de futebol do Real Madrid apresentou-se à comunicação social ladeado pelo adjunto Karanka e foi este que explicou que José Mourinho ficaria em silêncio para que as suas palavras "não sejam sobrevalorizadas", nem o acusem de "aquecer o ambiente antes do jogo".
Em protesto, todos os profissionais da comunicação social espanhola presentes abandonaram a sala, à excepção dos elementos do "As" e "Punto Pelota".
Por seu lado, e em declarações à televisão do Real Madrid, o internacional português Cristiano Ronaldo defendeu que "está tudo em aberto", apesar da distância de oito pontos entre os "merengues" e o líder "Barça", assegurando que a sua equipa não vai "atirar a toalha ao chão".
"Temos de pensar exclusivamente neste jogo. Temos de ganhar, jogamos em casa e temos de pressionar. Se ganharmos, continua tudo em aberto. O que virá depois, virá", afirmou o avançado madeirense.
Do lado catalão, o treinador Pep Guardiola destacou as melhorias do Real Madrid desde que foi goleado pelos "blaugrana" na Cidade Condal (5-0) e classificou o contra-ataque da equipa de Mourinho como "o melhor do Mundo".
"Tenho o Real Madrid em grande conta. Agora estão melhor do que na primeira volta. São mais rápidos do que nós. Saltam mais e chutam mais. Já estão há mais tempo juntos... Vamos tentar impor o nosso jogo", disse.
Guardiola também já vai contar com o defesa e "capitão" Puyol, convocado pela primeira vez desde que ficou "de baixa", há quase três meses, devido a uma lesão num tendão do joelho esquerdo.