Sporting e Benfica disputam, domingo (20 horas), o primeiro dérbi da temporada, com a particularidade de ambos se encontrarem atrás do primeiro classificado, Fundão. Equilíbrio entre ambos é a imagem de marca em 2021/22
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Chegou um dos momentos mais esperados pelos adeptos de futsal português: o primeiro dérbi da época. O Sporting vai receber o Benfica e nesta altura poucos se atreverão a apostar em quem vai sair vencedor.
Até esta jornada (9) nenhuma das equipas lisboetas parte em vantagem, tendo em conta os dados estatísticos em 2021/22, destacando-se o parâmetro mais importante: os pontos. Contrariamente ao que costuma acontecer, nesta fase precoce da época, tanto águias como leões já somaram uma derrota (Sporting com o Fundão e Benfica no jogo contra o Eléctrico) e por isso quem assume a liderança da tabela é mesmo o Fundão, com 22 pontos e mais um jogo, sendo que as equipas que vão entrar em campo amanhã estão com uma desvantagem de três pontos.
Embora este seja o dado mais relevante há outras particularidades passíveis de análise e interessantes para abordar a antevisão. Em termos de golos, os dados são muito parecidos pois Sporting tem 30 golos marcados e 11 sofridos, enquanto o Benfica marcou 29 e compensa por só ter sofrido oito. Nos verdes e brancos o goleador-mor é Cavinato (5 golos), enquanto nos encarnados Chiskala é o melhor finalizador da equipa, mas também de toda a Liga, até ao momento (10 golos).
No confronto direto, considerando a análise aos últimos cinco confrontos, o Sporting leva vantagem pois venceu três. Olhando ainda mais para trás, para o histórico total entre os dois emblemas a predominância sportinguista mantém-se, apesar de a margem não ser muito larga. Em 118 jogos a equipa de Nuno Dias venceu 50, o conjunto de Pulpis triunfou em 40 partidas e registaram-se 28 empates.
Na antevisão Nuno Dias realçou que certamente "haverá muitos fatores que poderão fazer a diferença", mas apelou ao apoio do público, no primeiro dérbi com adeptos nas bancadas, desde o início da pandemia. "Claro que gostamos do público, do apoio que eles nos trazem, do colorido que trazem ao jogo e da forma como eles nos ajudam em momentos em que não estamos tão bem. Mas temos é de contar connosco independentemente de haver público ou não. Claro que gostávamos de que o Pavilhão João Rocha estivesse cheio porque é importante e ajuda-nos, mas depois vem o nosso trabalho e o que depende de nós próprios", afirmou o treinador
Já do lado das águias Pulpis sente-se motivado por participar num evento que é "seguido por todo o Mundo", mas sabe das consequências de uma pre-época atípica, pelo facto de os jogadores se encontrarem no Mundial, ao serviço das Seleções. "Temos de o enfrentar como um jogo especial, mas não vamos mudar nada. Estamos num processo de crescimento, a fixar processos novos, vamos fazer alguns ajustes pela forma de jogar do Sporting, como fazemos em todos os jogos. Temos de continuar com o nosso programa de trabalho e modelo. Queremos é chegar a este tipo de jogos com o Sporting mais adiante na temporada com outras condições", salientou.
O jogo tem início marcado para as 20 horas, no Pavilhão João Rocha, com arbitragem de José Gomes.