Villas-Boas justifica sanções da UEFA com "gestão imprudente" da direção anterior
A nova direção do F. C. Porto, presidida por André Villas-Boas, responsabilizou a direção anterior pelas sanções que incorreu da UEFA. Em causa estão uma multa de 1,5 milhões de euros e a pena suspensa de um ano das Competições Europeias da UEFA durante as épocas de 2025/26, 2026/27 e 2027/28.
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Num comunicado publicado na página do Futebol Clube do Porto, a direção esclarece que "a sanção agora confirmada advém de atos de gestão imprudentes e inoperantes que são da inteira responsabilidade dos membros da anterior Direção do Clube e da sua Sociedade Desportiva e que resultaram no incumprimento das regras de fair play financeiro da UEFA, nomeadamente incumprimentos nos controlos de pagamentos relativos a funcionários, autoridade tributária/segurança social e clubes de futebol".
A direção adiantou que a sanção se revelou "especialmente gravosa devido à reincidência no incumprimento destas regras, bem como à comunicação de informação incorreta e incompleta à UEFA no âmbito do procedimento".
"Não obstante as dificuldades existentes, a nova Direção eleita tudo fará para que todas as regras e regulamentos a que o clube está sujeito, incluindo as que dizem respeito ao fair play financeiro da UEFA, sejam sempre rigorosamente cumpridas", sublinhou, acrescentando que irá investigar, interna e externamente, as razões da sanção e apurará as devidas responsabilidades.