O treinador do F. C. Porto admitiu que o triunfo frente ao Hoffenheim não teve direito a uma noite de luxo no Estádio do Dragão e que a equipa mostrou, na primeira parte, demasiado respeito pelo adversário. “Mas esta é uma vitória muito importante”.
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“A primeira parte não foi o que tínhamos planeado. Queríamos ter a posse de bola e tivemos dificuldade em controlar o jogo. No final conseguimos melhorar um pouco, o Moura deu mais dinâmica no corredor, mas foi sempre difícil e equilibrado”, resumiu Vítor Bruno.
“Fizemos o golo a acabar e, na segunda parte, corrigimos a organização defensiva e empurrar o adversário para o seu corredor direito. Tivemos uma preocupação excessiva em controlar o meio-campo do rival e os laterais tiveram algum receio de subir, talvez por medo do ataque à profundidade. Se calhar passei demasiada informação e isso, às vezes, gera bloqueios mentais”, assumiu o técnico.
“O resultado é melhor que a exibição e esta vitória é mesmo muito importante”, sintetizou, não escondendo o alívio sentido depois de Samu marcar o 2-0 a favor do F. C. Porto.
“O segundo golo estabilizou, a equipa sentiu-se aliviada, porque houve alguma tensão no ar e, se calhar, os golos sofridos nos jogos anteriores na Liga Europa pesaram”, reconheceu Vítor Bruno, reiterando que esta partida não era decisiva, apesar de os dragões só terem somado um ponto nos dois primeiros jogos.
“Mantenho o que disse na antevisão, não há jogos de vida ou de morte. Qual é o jogo que, no F. C. Porto, não é importante? Os hábitos de conquista têm de ser permanentes e ficou um sentimento agridoce no empate com o United. Ninguém vai dar nada como adquirido nesta fase de grupo, é um formato que exige andar sempre à beira da perfeição, sempre muito sérios e comprometidos”, finalizou.