Vítor Bruno, treinador do F. C. Porto, lamentou o desfecho inglório do jogo frente ao Manchester United (3-3), em jogo a contar para a segunda jornada da fase inicial da Liga Europa.
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“É futebol”. Num tom resignado, Vítor Bruno lamentou que “a pontinha de sorte caiu para o lado de lá”, o do Manchester United, que salvou-se da derrota no tempo de compensação, com um golo de Maguire. Isto depois de uma reviravolta impressionante dos dragões, em resposta a uma desvantagem madrugadora de dois golos.
“Virámos para 3-2, tivemos um lance claro para o 4-2, mas não fechámos o jogo. Numa bola parada, que é uma questão de duelo e intensidade, caiu para o lado do Manchester. São momentos que nunca queremos que nos toque nós. Seria uma vitória épica, acabou por ser um empate que quase sabe a derrota”, lamentou o treinador portista, que fala de um “resultado injusto pelo que aconteceu” ao longo do encontro.
O golo do empate surgiu de um canto, numa altura em que Vítor Bruno se preparava para lançar o defesa central Tiago Djaló no jogo. “O Nico (González) estava esgotado, fez um jogo brutal, mas pela dimensão física e por ser dos mais fiáveis na bola parada continuou. Tocou-lhe a ele estar com o Maguire nesse lance, mas o adversário foi mais forte”, comentou o treinador.
“Os jogadores foram bravos e corajosos, nunca se desuniram nem se desviaram um milímetro do plano de jogo, mesmo num momento adverso. São dores que fazem parte do crescimento. Estou muito orgulhoso deles”, acrescentou Vítor Bruno.
O F. C. Porto empatou com o Manchester United (3-3) para a segunda jornada da fase inicial da Liga Europa, num jogo em que virou de uma desvantagem de dois golos, mas sofreu o tento do empate no tempo de compensação, quando jogava em superioridade numérica, pela expulsão de Bruno Fernandes.