A partir do próximo ano, a volta mais rápida em cada Grande Prémio de Fórmula 1 deixa de valer um ponto ao corredor que a alcançar, revelou a Federação Internacional Automóvel (FIA).
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Numa nota publicada pela FIA, é explicado que foram aprovadas “pequenas alterações para os regulamentos desportivos e técnicos de 2024 e 2025, incluindo a remoção do ponto atribuído por estabelecer a volta mais rápida” em cada Grande Prémio de Fórmula 1.
O fim da bonificação da volta mais rápida em cada corrida acontecerá apenas a partir do próximo ano.
Desde 2019, o piloto que assina-se a melhor volta num Grande Prémio somava um ponto para a classificação geral, desde que terminasse a corrida num dos dez primeiros lugares.
A alteração regulamentar surge pouco tempo depois de um caso que deu muito que falar no circuito. Na sua última corrida na Fórmula 1, em Singapura, Daniel Ricciardo, que seguia nos últimos lugares do pelotão, decidiu ir às boxes na penúltima volta para colocar pneus novos. Com isso, conseguiu fixar a volta mais rápida naquele Grande Prémio (1:34.486 minutos), que terminou no 18.º posto, superando neste particular Lando Norris (1:34.925 minutos), que até venceu o Grande Prémio.
Onde está a controvérsia aqui? Ricciardo era piloto da RB Honda, equipa que pertence ao universo Red Bull, onde corre o atual líder da geral de pilotos, Max Verstappen. Na sua perseguição segue Lando Norris (McLaren), que assim perdeu a possibilidade de somar um ponto na apertada luta com o neerlandês pelo título de campeão do mundo. Ponto esse perdido para um piloto que não tinha possibilidades regulamentares de o somar, uma vez que terminou a corrida bem abaixo do 10.º lugar.
Com seis etapas ainda por disputar no Mundial de Fórmula 1, Verstappen lidera a geral de pilotos, com 331 pontos. Seguem-se Lando Norris (279) e Charles Leclerc, da Ferrari (245).
Este fim de semana corre-se o Grande Prémio dos Estados Unidos da América, no estado do Texas.