O Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab) e a Central de Cervejas já chegaram a acordo para a revisão salarial e de carreiras para 2019, mas os termos do mesmo não são conhecidos.
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Rui Matias, presidente do Sintab, garante que enquanto não tiver uma ata final assinada não se pronuncia sobre o tema.
"Cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Temos os termos de um pré-acordo delineados, um acordo de cavalheiros, mas ainda não há nada assinado e enquanto não tivermos os pontos que consideramos fundamentais em ata, devidamente assinada, não vamos fazer comentários", afirma.
Os trabalhadores, que estiveram uns dias em greve (duas horas em cada turno), exigiam aumentos salariais na ordem dos 4%, num mínimo de 40 euros, e de 1% no subsídio de turno, e uma revisão das carreiras profissionais.
A empresa não divulgou a sua contraproposta, mas indica que, nos últimos três anos, o aumento salarial global foi de 70€. Em 2018 houve, ainda, um prémio individual de mil euros. A Super Bock negoceia acordos com o Sintab de dois em dois anos.