O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, defendeu, esta quinta-feira, que a proposta do Governo de reintroduzir os cortes entre 3,5% e 10% sobre salários do setor público superiores a 1500 euros é "uma afronta ao Tribunal Constitucional".
Corpo do artigo
"É uma provocação aos trabalhadores da função pública e uma afronta ao Tribunal Constitucional", considerou Arménio Carlos sobre a aprovação pelo Governo de uma proposta de lei para reintroduzir temporariamente os cortes entre 3,5% e 10% aplicados aos salários do setor público superiores a 1500 euros introduzidos em 2011 e que vigoraram até 2013.
À entrada para uma reunião dos parceiros sociais com a presença do vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, o secretário-geral da CGTP defendeu que os cortes anunciados, no final do conselho de ministros, "seja a curto ou a médio prazo, continuam a ser inconstitucionais".