Portugueses investem cada vez mais a pensar na reforma, mas nem sempre bem. Grande parte vai para depósitos e preferem normalmente produtos palpáveis de baixo risco.
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A taxa de poupança das famílias portuguesas aumentou para 12,5% do rendimento, no ano passado, mas os portugueses ainda são conservadores na hora de usar esse dinheiro para uma reforma mais desafogada. Grande parte das poupanças acaba em depósitos à ordem, sem juros, e quando é para investir são os certificados de aforro e as casas que colhem as preferências.
A pensão de velhice dos portugueses que se reformarem em 2050 será de apenas 38,5% do último salário, bem menos do que os 69,4% que se verificavam em 2022, segundo contas da Comissão Europeia, no relatório "Ageing Report 2024". Sem qualquer reforma da Segurança Social, as pensões dos portugueses vão ficar ainda mais distantes do salário e multiplicam-se as vozes que dizem que está na hora de preparar essa realidade.