A auditoria forense da Deloitte à exposição do Banco Espírito Santo ao Banco Espírito Santo Angola encontrou uma longa lista de "incumprimentos", que poderão incluir suspeitas de atos dolosos de gestão ruinosa em detrimento dos depositantes e acionistas do banco ou a inexistência de provas do destino de um empréstimo ao banco angolano 1,5 mil milhões de dólares norte-americanos.
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O relatório de auditoria forense hoje entregue aos deputados, na comissão parlamentar de inquérito ao BES revela ainda que foi transferido dinheiro do Banco Espírito Santo Angola (BESA) para pessoas e entidades que a comunicação social liga aos dois bancos, inexistência de limites de crédito ao Banco Espírito Santo Angola (BESA) e falhas reiteradas e ignoradas de controlo interno e gestão de risco
O sumário executivo da auditoria, a que o JN teve acesso, arrasa a gestão de Ricardo Salgado, mas não aponta qualquer responsabilidade criminal.