Finanças dizem que dados do INE "reforçam justeza" da revisão em alta do crescimento
<p>O Ministério das Finanças considerou hoje, sexta-feira, que os números do crescimento da economia no terceiro trimestre "reforçam a justeza da revisão em alta do crescimento apresentada pelo Governo".</p>
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Portugal cresceu 0,4% no terceiro trimestre face aos três meses anteriores e 1,5% face ao período homólogo.
"A economia portuguesa manteve uma evolução positiva, em linha com o que já se tinha verificado na primeira metade do ano. Os números hoje divulgados reforçam a justeza da revisão em alta do crescimento, apresentada pelo Governo", diz o Ministério das Finanças, em comunicado enviado à Lusa.
"De salientar o comportamento do sector exportador, cuja dinâmica contribuiu para os resultados agora divulgados", conclui o breve comentário das Finanças.
No crescimento em cadeia, a subida de Portugal é equivalente à média dos países da zona euro, enquanto que no crescimento homólogo a subida é inferior em 0,4 pontos percentuais (a zona euro cresceu 1,9%).
"A Estimativa Rápida do Produto Interno Bruto aponta para um aumento de 1,5% em volume no terceiro trimestre de 2010 face ao período homólogo (1,4% trimestre anterior). Face ao trimestre precedente, o PIB terá registado um aumento de 0,4%", afirma o Instituto Nacional de Estatística.
O crescimento do PIB no terceiro trimestre "traduz o contributivo positiva da Procura Externa Líquida, ao contrário do sucedido no trimestre anterior, sobretudo em resultado do aumento expressivo das Exportações de Bens e Serviços", afirma o INE.
Já a Procura Interna, cujo contributo para a evolução do PIB "tinha sido positivo no segundo trimestre, foi negativo no terceiro trimestre de 2010, devido essencialmente ao comportamento do Investimento".
Os valores hoje apresentados fazem também uma revisão dos dados anteriores, devido a "revisões na informação de base utilizada", destacando-se "os dados mais recentes do comércio internacional de bens, com revisões em termos nominais desde 2009, e os novos deflactores para o segundo trimestre de 2010, implicando uma redução de 0,1 pontos percentuais na variação homóloga do PIB estimadas para os dois trimestre anteriores", explica o INE.