O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, disse esta quinta-feira que o Governo aceita "com naturalidade" a greve geral marcada pela CGTP para 22 de Março contra o agravamento da legislação laboral.
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"Estamos num Estado de direito em que há o direito à greve. Cabe-nos aceitar com naturalidade e continuar a trabalhar", disse à agência Lusa Miguel Relvas, que está em Tomar para ser distinguido como personalidade do ano pelo semanário regional "O Mirante".
O governante destacou que, apesar da greve marcada esta quinta-feira, "nunca um Governo em Portugal se esforçou tanto pela paz social", acrescentando que o Executivo pretende manter um "clima de diálogo" com os parceiros sociais.
Miguel Relvas deu como exemplo o acordo de Concertação Social conseguido ao fim de seis meses de Governo, reiterando ainda que este é para ser "cumprido".
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, anunciou a realização de uma greve geral para 22 de Março contra o agravamento da legislação laboral, entre outros aspetos. A UGT já anunciou que não se vai juntar à iniciativa.