A greve dos maquinistas da CP esta sexta-feira levou à supressão, até às 12 horas, de 371 comboios de um total programado de 560.
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Nas primeiras 12 horas desta sexta-feira foram efetuados 189 comboios, incluindo 188 composições de serviços mínimos. O nível de supressão neste período foi de 66,3%.
No longo curso, foram suprimidos 21 comboios de um total programado de 31, sendo que no regional não circularam 89 composições de 134 estimadas.
Nos urbanos de Lisboa, em 272 programados foram suprimidos 180 e no Porto não se realizaram 71 comboios de 108 previstos.
Nos urbanos de Coimbra não circularam 10 comboios de 15 previstos, segundo a CP.
Os maquinistas da CP cumprem uma nova greve de 24 horas, com serviços mínimos decretados, convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), contra a última proposta de aumentos salariais de 51 euros.
A empresa prevê "fortes impactos" na circulação esta sexta-feira e ligeiras perturbações nos restantes dias até dia 18, em que os maquinistas não irão realizar serviços que durem mais de sete horas e meia.
O tribunal arbitral decretou serviços mínimos de cerca de 30% a nível nacional, bem como no que seja necessário à segurança e manutenção do equipamento e instalações e de serviços de emergência e comboios de socorro.
A paralisação foi convocada em protesto contra a última proposta da empresa de aumentos salariais de 51 euros, que representa uma progressão média na carreira de 3,89% e que a estrutura sindical considera "claramente inaceitáveis".