Os principais sindicatos belgas convocaram, para esta sexta-feira, uma greve geral e manifestação em Bruxelas contra as medidas de austeridade exigidas pela Comissão Europeia para fazer frente à crise da dívida.
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A convocatória de greve coincide com o fim da instabilidade política do país, depois do socialista francófono Elio Di Rupo ter assumido o cargo de primeiro-ministro, pondo fim a três anos e meio de crise política em que o país viveu sem Governo.
O argumento das centrais sindicais envolvidas nas manifestações - Federação Geral do Trabalho da Bélgica (FGTB), a Confederação de Sindicatos Cristãos (CSC) e o Sindicato Liberal CGSLB - é o de que "a austeridade não é a solução, só agrava o problema".
O orçamento prevê a redução do défice belga para 2,8% do produto interno bruto em 2012 e o alcance do equilíbrio orçamental em 2015.
Os sindicatos esperam conseguir reunir nas ruas de Bruxelas mais de 50 mil pessoas.