O número de hóspedes e dormidas e o valor dos proveitos da hotelaria portuguesa mantiveram em julho um crescimento homólogo "significativo", com subidas de 9,4% nos primeiros e de 10,7% nos proveitos, divulgou, esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatística.
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Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), os estabelecimentos hoteleiros registaram 1,7 milhões de hóspedes e 5,8 milhões de dormidas, com as dormidas de residentes a apresentarem um aumento significativo ( mais 15,4% face aos 6,7% em junho), que contrastou com a desaceleração no crescimento das dormidas dos não residentes (6,9% em julho e 9,3% em junho).
Dos principais mercados emissores, destaca-se o aumento das dormidas de residentes do Reino Unido, Espanha e França e, em sentido oposto, a redução observada no mercado alemão. umento de 19,4%.
Relativamente aos proveitos, os valores totais aumentaram 10,7% e os de aposento 12,0%, somando 280,5 e 207,1 milhões de euros.
Os acréscimos em julho foram superiores aos de junho, tal como sucedeu com as dormidas, mas ainda assim inferiores aos do período acumulado de janeiro a julho de 2014.
O Algarve apresentou os melhores resultados na evolução de ambos os indicadores, tendo correspondido a esta região 45% dos proveitos totais nacionais em julho (para 44,1% das dormidas).
De acordo com os dados do INE, em julho as dormidas em hotéis aumentaram 12,4% e representaram 59,5% do total, sendo que nos hotéis-apartamentos (6,4%) o decréscimo de dormidas na categoria cinco estrelas foi compensado pelos resultados positivos das restantes.
Em julho, as dormidas aumentaram em todas as regiões do Continente, com destaque para o Norte (14,7%) e Lisboa (13,9%).