O Nobel da Economia é anunciado às 12 horas, com os economistas a defenderem a distinção de investigações sobre a crise, mas a lembrarem que podem ser premiados trabalhos antigos mas que se tornaram determinantes.
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Investigação sobre a crise que o mundo atravessa, como trabalhos sobre psicologia económica ou na área da ética na economia e nas empresas, podem ser a escolha da academia para o prémio Nobel da Economia, anteciparam os economistas João César das Neves e João Duque à Agência Lusa.
No entanto, tanto o professor da Universidade Católica como o presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) qualificam qualquer projecção como "imprevisível".
A Real Academia das Ciências da Suécia pode optar por premiar um trabalho que se destaca "pelo rasgar de conhecimento" ou galardoar economistas mais velhos que não foram reconhecidos pela academia "quando lançaram os trabalhos" há anos atrás, afirmaram.
O Comité responsável pela eleição do vencedor, que recebe um prémio pecuniário de de 10 milhões de coroas suecas (cerca de 1,07 milhões de euros), é constituído por seis membros presididos pelo professor sueco Bertil Holmlund.
O vencedor é anunciado pelas 12 horas (hora de Lisboa).
Em 2009, venceram o Nobel da Economia Oliver Williamson e Elinor Ostrom graças à investigações sobre sistemas de governação das empresas e sobre a gestão de recursos naturais.