O afastamento da crise económica, durante 2023, e a melhoria das condições de vida dos portugueses está no centro dos principais desejos dos partidos com assento parlamentar, com Oposição e PS a terem visões diferentes do estado do país.
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"O meu maior desejo é que a economia continue a crescer e que mantenhamos as contas públicas certas e saudáveis, salvaguardando o país de turbulências que podem colocar em causa o rendimento dos portugueses".
Nestes momentos de incerteza em que paz na Europa ainda não se vislumbra, além das questões de natureza pessoal que são próprias desta época do ano, o meu maior desejo para 2023 é que a economia portuguesa continue a crescer suportada em cada vez mais investimento nacional e estrangeiro, e que mantenhamos as contas públicas certas e saudáveis e salvaguardando o país de turbulências que podem colocar em causa o rendimento dos portugueses, porque só assim é possível que o Governo do PS continue a acudir aos que mais precisam. A todos um excelente 2023!
"Era o de ver os portugueses com melhores salários e pensões, com capacidade financeira para fazer face ao custo de vida que não tem parado de aumentar. Mas o nosso país nunca vai prosperar enquanto for governado por socialistas"
André Ventura - Chega
O grande desejo que eu gostava que se concretizasse em 2023 era o de ver os portugueses com melhores salários e pensões, com capacidade financeira para fazer face ao custo de vida que não tem parado de aumentar. Mas infelizmente tenho a noção de que este é um desejo que não se irá concretizar e a responsabilidade é do governo de António Costa que faz mil promessas e não cumpre nenhuma. Pior, o primeiro-ministro anuncia aos portugueses apoios que, na verdade, são uma falsidade, como aconteceu com os pensionistas. O nosso país nunca vai prosperar enquanto for governado por socialistas porque insistem em dar tudo a quem não quer trabalhar e prejudicar aqueles que se esforçam diariamente para ajudar o país a prosperar
Joaquim Miranda Sarmento- PSD
"É de vida nova que os portugueses precisam, que inverta o caminho de empobrecimento e a falta de crescimento económico, que trave a degradação acelerada da resposta dos serviços públicos nas áreas da saúde, educação e segurança".
Costuma dizer-se ano novo, vida nova e é de vida nova que o país e os portugueses precisam em 2023. Vida nova que inverta o caminho de empobrecimento que Portugal tem sofrido e a falta de crescimento económico que nos leva ao carro vassoura da Europa em vez de nos aproximar do pelotão da frente.
Vida nova que trave o empobrecimento sentido, cada vez mais, pelos portugueses no seu dia-a-dia. A perda de rendimentos e de poder de compra fruto da voracidade fiscal socialista. A degradação acelerada da resposta dos serviços públicos nas áreas da saúde, educação e segurança.
Mais do que um desejo quero deixar a garantia que o PSD tudo fará para que, no próximo ano, o país consiga inverter este caminho. Existem alternativas mais justas nos apoios sociais, aos truques para cortar pensões, à perda constante de rendimentos para as famílias, às condições de competitividade das empresas e aos escândalos que se repetem a um ritmo preocupante.
A garantia de que, no parlamento, o PSD defenderá a democracia dos abusos do rolo compressor da maioria absoluta e de um governo mais focado em resolver os seus problemas do que os problemas do país.
São garantias que espero, sinceramente, possam constituir um sinal de esperança em 2023. A esperança que todos e cada um espera renovar simbolicamente em cada passagem de ano.
Paula Santos -Líder Parlamentar do PCP
"É urgente combater as desigualdades e as injustiças no nosso País. É preciso uma mais justa redistribuição da riqueza criada, é preciso aumentar salários e pensões, para elevar as condições de vida do povo"
A eliminação das desigualdades e das injustiças. É urgente combater as desigualdades e as injustiças no nosso País. Quando mais dois milhões de pessoas estão em situação de pobreza, das quais 388 mil são crianças e 700 mil trabalham e não conseguem sair dessa situação, os grupos económicos continuam a acumular lucros obscenos, à custa do empobrecimento dos trabalhadores e dos reformados e pensionistas. Os salários e as pensões dão para cada vez menos, os preços de bens essenciais continuam a aumentar, ao mesmo tempo, os principais grupos económicos amealharam nos primeiros nove meses deste ano, quase quatro mil milhões de euros de lucros. Os trabalhadores é que criam a riqueza, mas quem fica com a parte de leão são os grupos económicos. É preciso romper com este caminho, é preciso uma mais justa redistribuição da riqueza criada, é preciso aumentar salários e pensões, para elevar as condições de vida dos trabalhadores e do povo, combater a pobreza e pôr fim às desigualdades e injustiças".
Inês Sousa Real, líder do PAN
O meu desejo é a manutenção da tutela penal de proteção aos animais de companhia, com o seu alargamento aos demais animais sencientes e que de forma expressa a proteção animal seja incluída na Constituição".
"Vivemos múltiplos desafios, sociais, económicos e ambientais. Contudo nos últimos tempos temos assistido a um claro retrocesso no que respeita à proteção dos animais no nosso país. Vimos recentemente ser arquivado o caso de gravíssimas proporções do incêndio de Santo Tirso que matou mais de 70 animais que morreram carbonizados, por não terem sido socorridos e evacuados. Assistimos já a várias decisões do Tribunal Constitucional que são sintomáticas do perigo que existe de um quadro legal socialmente aceite e consolidado, com mais de 8 anos, ser posto em causa e com isso ficarem impunes os maus tratos aos animais de companhia que fazem parte de mais de metade dos agregados familiares portugueses. O meu desejo, que acredito que está nas mãos quer do tribunal, quer do legislador, é manutenção da tutela penal de proteção aos animais de companhia, com o seu alargamento aos demais animais sencientes e que de forma expressa a proteção animal seja incluída na Constituição, a par do aprofundamento da proteção ambiental, através do reconhecimento do crime de ecocídio, sendo que o PAN já deu entrada da sua proposta de revisão constitucional."
Rodrigo Saraiva - Líder Parlamentar da IL
"Continuaremos a insistir para que haja liberdade de escolha na Saúde e na Educação, a defender a redução de impostos, a combater a burocracia, a eliminar leis e multas injustas e pugnar por uma justiça mais célere".
Para um liberal, a liberdade é o valor mais importante. Por isso, 2023 será mais um ano em que teremos a responsabilidade de lutar pela Liberdade, em Portugal e por todo o Mundo.
Por cá, continuaremos a insistir para que haja liberdade de escolha na Saúde e na Educação, a defender a redução de impostos, a combater a burocracia, a eliminar leis e multas injustas e pugnar por uma justiça mais célere. Isto é criar mais condições de liberdade para pessoas e empresas.
A luta pela liberdade é fazer oposição a um governo que, por cálculo político, não faz as reformas necessárias, incluindo as da Segurança Social e da Administração Pública. Um governo que nega a realidade e um primeiro-ministro que afirma com despudor que Portugal está mais perto dos países mais desenvolvidos da Europa, quando o país caminha para ser a lanterna vermelha em diversos indicadores.
Lutar pela liberdade será também resistir firmemente às restrições a direitos e liberdades individuais que as propostas do PS e do PSD de revisão constitucional representam.
A Iniciativa Liberal junta-se, igualmente, à luta pela liberdade e pelos direitos humanos de outros povos, na Ucrânia, no Irão ou em qualquer outro país. Os valores do estado de Direito e da democracia liberal são de todos e cabe a todos os democratas a sua defesa
Rui Tavares - Deputado do Livre
"Que seja um ano de concretização de projetos como o programa 3C - Casa, Conforto e Clima, do projeto da semana de quatro dias ou ainda da concretização início do Passe Ferroviário Nacional".
Desejamos que 2023 seja um ano de concretização de projetos propostos pelo LIVRE e já aprovados na Assembleia da República, como o programa 3C - Casa, Conforto e Clima, dotado de 140 milhões de euros para combater a pobreza energética e o desconforto térmico no país, de forma sustentável e comportável, contribuindo para a luta contra as alterações climáticas, a concretização do projeto da semana de 4 dias para que no segundo semestre já existam portugueses a testar este novo modelo de organização laboral ou ainda concretizando o início do Passe Ferroviário Nacional.
Quanto ao LIVRE, depois de um regresso à AR que acreditamos estar a ser digno tanto para o partido como para a atividade parlamentar, desejamos afirmar-nos como a alternativa de esquerda europeísta e ecológica em Portugal alcançando cada vez mais pessoas, queremos ajudar a construir um futuro mais desejável com uma economia dinâmica e de alto valor acrescentado que esteja na base duma sociedade justa e redistributiva, na qual ninguém esteja abaixo de um limiar de dignidade e em que o Estado e os serviços públicos são universais e protegem os mais vulneráveis.
Pedro Filipe Soares - Líder parlamentar do BE
"O governo disse ao país para se habituar ao empobrecimento, ao mesmo tempo que protege o lucros de quem abusa nos preços e faz crescer a inflação. O meu desejo é que o país rejeite a resignação e se mobilize para travar a arrogância da maioria absoluta".
O governo disse ao país para se habituar ao empobrecimento, ao mesmo tempo que protege o lucros de quem abusa nos preços e faz crescer a inflação. O meu desejo é que o país rejeite a resignação do governo a esta desigualdade e se mobilize para travar a arrogância da maioria absoluta, levantando-se por uma economia justa e políticas públicas ao serviço das pessoas não dos super-ricos.
Faremos parte dessa força.