O Governo vai reduzir quatro feriados com o objectivo de aumentar a competitividade e a produtividade das empresas, mas muitos destes dias "não são passíveis de mudar", reconheceu o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.
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Em declarações aos jornalistas à margem da comissão de Orçamento e Finanças, Segurança Social e Emprego, na Assembleia da República, o governante reconheceu que "muitos feriados em Portugal não são passíveis de mudar".
Contudo, o Executivo mantém a redução de quatro feriados anuais - dois civis e dois religiosos - conforme tinha já sido comunicado aos parceiros sociais e discutido na última reunião em sede de concertação social.
Os parceiros sociais transmitiram ao Governo que uma possibilidade para a mobilidade dos feriados poderia ser colocá-los à segunda-feira, à sexta-feira ou ao domingo, mas tal poderá não ser viável.
Santos Pereira afastou, esta segunda-feira, esta possibilidade, mantendo apenas os quatro dias já anunciados.
"Não estamos a pensar introduzir mais mobilidade", acrescentou o ministro.
Outra proposta em cima da mesa, feita pelas confederações patronais, prende-se com o acréscimo, à redução de quatro feriados, de três dias de férias. Portanto, mais sete dias no seu todo que o trabalhador poderá ver ser-lhe retirados.
Esta matéria estará em cima da mesa na próxima reunião de concertação social, a 28 de Novembro.