<p>O sindicato que representa os operadores de portagem da Brisa considera que a redução de 25% dos portageiros anunciada pela empresa "peca por defeito", uma vez que excluiu os trabalhadores temporários e contratados a prazo.</p>
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"É muito mais do que 25% dos portageiros. Esse número é incorrecto, apenas se refere aos portageiros efectivos da Brisa e não tem em conta nem os trabalhadores contratados a prazo, nem as centenas de trabalhadores subcontratados através de empresas de trabalho temporário", disse à Lusa António Vieira, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).
"É um número que peca por defeito", disse o dirigente do CESP responsável pelos trabalhadores das autoestradas, avançando que a Brisa tem até "três centenas de trabalhadores temporários".
De acordo com o dirigente sindical a redução de 25% do número de portageiros abrange "200 a 250" trabalhadores efectivos da concessionária.
Fonte oficial da Brisa disse recentemente à Lusa que 156 trabalhadores tinham aderiram a um programa de rescisão voluntária da empresa.
O representante para as relações com o mercado da Brisa, Luís d' Eça Pinheiro, remeteu na segunda feira, durante um encontro com jornalistas, mais pormenores sobre este processo para Dezembro, altura em que deverá estar concluído, mas referiu que "a maior parte das rescisões já foi feita".
O responsável assegurou ainda que a empresa tem o "compromisso de, em 2011, não fazer mais rescisões".
A Brisa instalou 186 das 249 máquinas para a cobrança semi-automática de portagens que serão instaladas até ao final do ano.