O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, afirmou que "mais do que nunca importa o simbolismo do gesto" da greve, referindo-se em especial ao setor da distribuição.
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"A greve neste dia é para dizer aos supermercados que - contrariamente à mensagem que se faz passar no país de fazerem preços excecionais, de estarem abertos mais horas porque os portugueses naquele dia podem ir às compras - então e os que lá trabalham todos os dias, muitos deles com contratos precários? É esta a mensagem", disse aos jornalistas Carlos Silva, durante a comemoração do 1.º de Maio, no Porto.
A greve dos trabalhadores dos super e hipermercados teve a adesão de "muitos milhares de trabalhadores" no país, revelou o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), afeto à CGTP, sem precisar a percentagem de adesão.
No caso da Jerónimo Martins, o nível de adesão à greve no Pingo Doce era de 0,5% do universo total de colaboradores ao final da manhã, segundo fonte oficial da cadeia de supermercados.
O sindicato lembrou que a greve nos super e hipermercados, armazéns e lojas especializadas foi decretada para "tornar público o descontentamento generalizado com as condições de trabalho e salariais" destes trabalhadores.