O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, congratulou-se, esta segunda-feira, com o acordo alcançado entre os ministros das Finanças da moeda única e Chipre que assegura a permanência do país da zona euro.
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"Saúdo o acordo alcançado esta madrugada pelo Eurogrupo e as autoridades de Chipre. O acordo é essencial para assegurar um futuro sustentável para Chipre na zona euro", disse Herman van Rompuy, num comunicado divulgado esta segunda-feira.
"O crescente sentido de urgência foi a razão por que marquei uma reunião, em Bruxelas, no domingo, com o presidente de Chipre e os líderes das instituições europeias e do FMI (Fundo Monetário Internacional)", escreveu.
Nesta reunião foram fechados alguns pontos chave, o que serviu de preparação para os trabalhos do Eurogrupo, que começaram no domingo à tarde e se prolongaram pela madrugada desta segunda-feira, adiantou ainda o presidente do Conselho Europeu.
A zona euro decidiu proteger os pequenos depositantes cipriotas com a liquidação do banco Laiki e restruturação do Banco de Chipre, mas vai impor cortes aos grandes depósitos, os quais estão ainda por definir, segundo anunciou o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, em conferência de imprensa.
"O corte para o Banco do Chipre terá de ser fixado nas próximas semanas pelas autoridades cipriotas e pela troika", formada pela Comissão Europeia (CE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), precisou o presidente do Eurogrupo.
Jeroen Dijsselbloem destacou que esta intensa e complexa negociação culminou com uma "melhor solução do que na semana passada", quando foi dada luz verde para um imposto sobre os depósitos bancários, algo que qualificou de "infeliz".
O presidente ciporiota Nicos Anastasiades afirmou estar "satisfeito" com o resultado das negociações no final das quase 12 horas de negociação em Bruxelas.