Corria o ano de 1954 quando Jacques Servier tomou uma decisão que marcaria a sua vida - a sua e da milhões de pessoas pelo mundo fora.
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O médico e farmacêutico comprou uma empresa de produção de medicamentos na cidade de Orleães, França. Tinha, à altura, nove empregados.
Hoje, a Servier é a líder em cardiologia no seu mercado de origem e a segunda maior farmacêutica francesa no Mundo: conta com cerca de 22 mil empregados espalhados por 146 países, incluindo Portugal.
Os valores fundacionais da Servier mantêm-se válidos - e são, em boa parte, a razão do seu sucesso.
Além da paixão que colocou na empreitada da sua vida, Jacques Servier acreditava profundamente na investigação, analisava com rigor e procurava respostas para as necessidades que a Saúde ia solicitando e, sobretudo, gostava de partilhar o que sabia, modo de colocar os seus conhecimentos à prova.
A Servier transformou-se, entretanto, numa Fundação: os lucros obtidos não são repartidos, mas antes reinvestidos na investigação de novas soluções. Os 49 medicamentos saídos dos laboratórios da Fundação dirigem-se a cinco áreas: cardiovascular; doenças venosas crónicas; oncologia; desordens neuropsiquiátricas e doenças de medicina interna, como a diabetes.