Ellen DeGeneres recorda numa entrevista que há 21 anos, quando assumiu publicamente a sua homossexualidade, recebeu várias ameaças de morte. Além de, inesperadamente, ver a sua "sitcom" cancelada.
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"Sim, sou gay". Foi com esta frase que Ellen DeGeneres surgiu na capa da revista "Time", há 21 anos, deixando o país - e o mundo - boquiaberto. Pouco depois, a sua personagem na "sitcom" Ellen, transmitida na altura pelo canal ABC, também se assumiu como homossexual. Estávamos em 1997 e toda essa frontalidade não foi, de todo, bem recebida.
"Recebi ameaças de morte e inclusive uma ameaça de bomba, mas calcularam mal os horários das nossas filmagens. Já tínhamos terminado, graças a Deus", desabafa a apresentadora de 60 anos em conversa com a revista "Adweek".
Um ano depois de assumir a sua orientação sexual, Ellen foi "apanhada de surpresa" pela decisão do canal ABC de cancelar a sua série de comédia. "Sabia que várias pessoas não iriam gostar, mas não pensei que o meu programa pudesse ser cancelado. A última temporada que fizemos foi incrível, mas infelizmente ninguém a viu porque não foi publicitada. Propositadamente. Mas percebo. É um negócio e percebo isso", admite DeGeneres.
Ainda assim, não tem qualquer arrependimento. "Foi a decisão mais difícil que tomei na vida. Mas não mudaria nada porque trouxe-me até onde estou hoje", assegura a anfitriã do "The Ellen DeGeneres Show", que é casada com Portia de Rossi há dez anos.
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