O médico que se encontrava com Michael Jackson no momento da sua morte esperou mais de uma hora antes de chamar os bombeiros, para posteriormente desaparecer.
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O mandato de busca que permitiu à polícia inspeccionar uma farmácia de Las Vegas da qual Conrad Murray era cliente foi divulgado sexta-feira pela justiça e trouxe novas informações sobre a morte de Jackson, a 25 de Junho passado.
Segundo as declarações de Conrad Murray à polícia, o médico chamou as autoridades apenas às 12:22, mais de uma hora após ter constatado que Michael Jackson não respirava, depois de lhe ter administrado o poderoso anestésico propofol, responsável pela morte do cantor, de acordo com o instituto médico de Los Angeles, Califórnia.
O registo das chamadas telefónicas do médico revela que o médico passou 47 minutos ao telefone entre as 11:18 e as 12:05, um lapso de tempo durante o qual Conrad Murray assegurou ter tentado reanimar o cantor.
"(Conrad) Murray não mencionou (estes factos) aos investigadores", assegurou o mandato de busca. A identidade dos destinatários das chamadas telefónicas não foi revelada pela polícia.
Segundo o mesmo documento, Murray desapareceu nas horas que se seguiram à morte do cantor, enquanto este era transportado de urgência para o centro médico da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).