Amigo de Fábio Guerra diz que se identificou como polícia e levou soco de Cláudio Coimbra
Leonel Moreira foi o agente da PSP, que em conjunto com Fábio Guerra, intervieram nas agressões à porta da discoteca Mome, quando Cláudio Coimbra, Clóvis Abreu e Vadym Hrynko agrediam Cláudio Pereira, com quem se desentenderam no interior da discoteca.
Corpo do artigo
"Estavam os três a pontapear a vitima no chão, afastei o que parecia mais violento, o Clóvis Abreu, e proferi em alto e bom som: Sou Polícia, pára", conta Leonel Pereira. Em resposta, conta a testemunha em tribunal, Cláudio disse-lhe "o que tens a ver com isto?" e foi depois "agredido várias vezes a soco por Cláudio, Clóvis e outras pessoas".
Leonel ficou a sangrar abundantemente do sobrolho, o que lhe toldou a visão. "Quando estava a limpar a cara com as mãos, o Cláudio Coimbra dirigiu-se a mim e disse, estás a esfregar as mãos, queres um mano a mano e fui novamente agredido".
Fábio Guerra, que estava com Leonel na abordagem enquanto agente da PSP acabou por ser agredido até à morte. "Vi alguém a tombar ao meu lado".