Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko, fuzileiros da Marinha, começam esta terça-feira a ser julgados pela morte do agente da PSP Fábio Guerra, à pancada, na madrugada de 19 de março de 2022 junto à discoteca Mome, em Lisboa. Respondem também por agressões a outros três polícias.
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No Tribunal estão presentes as famílias dos arguidos, amigos e familiares das vítimas. É esperado que os dois arguidos falem no início do julgamento para se defenderem da acusação do Ministério Público.
O Ministério Público acredita que quatro polícias, entre os quais Fábio Guerra, ao presenciarem agressões nas quais os arguidos estavam envolvidos, tentaram travá-las, identificando-se como agentes da autoridade, mas acabaram eles próprios por ser agredidos violentamente.
O agente Fábio Guerra, de 26 anos, morreu a 21 de março, no Hospital de São José, em Lisboa, devido às "graves lesões cerebrais" sofridas na sequência das agressões de que foi alvo no exterior da discoteca.
Um terceiro suspeito, Clóvis Abreu, está a monte e, em março, a Polícia Nacional espanhola colocou uma publicação nas várias redes sociais a pedir a colaboração dos cidadãos para encontrarem o fugitivo. Os dois fuzileiros agora em julgamento estão em prisão preventiva.
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