As suspeitas do homicídio de Jéssica Biscaia, a menina que morreu em Setúbal na sequência de agressões motivadas por uma dívida da mãe da vítima, queriam saber o que fazia Inês para arranjar dinheiro.
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Dois dias antes de Jéssica morrer em agonia, no sábado, dia 18, Cristina e Esmeralda foram vistas por populares a passar num café na Baixa setubalense, seguindo os movimentos de Inês. Nesse momento, a mãe da criança permanecia dentro do estabelecimento, que tem karaoke, e estaria a cantar. O intuito das duas suspeitas seria perceber o que esta fazia para angariar o dinheiro em dívida, na semana em que a menina estava em agonia e sofrimento.
Justo, marido e pai daquelas mulheres, era quem ficava em casa com a menina, garantindo que esta não fugia. Uma testemunha que estava no bar disse que as duas mulheres passaram ali por duas vezes, olharam lá para dentro, "como que à procura de alguma coisa". No interior, Inês estava "normal", diz, acrescentando que ela não pediu dinheiro a ninguém.
Irritadas com a aparente falta de empenhamento de Inês Marinita em arranjar o dinheiro, os suspeitos agrediram a menina para castigar a mãe. Inês era constantemente ameaçada e informada do estado atual da pequena Jéssica, que não resistiu às agressões e acabou por morrer.
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