O assaltante que foi baleado, na quinta-feira à noite, por um magistrado do Ministério Público, durante um violento assalto a uma ourivesaria em Valença, continua internado nos Cuidados Intensivos do Hospital de Viana do Castelo, com “prognóstico reservado”.
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A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), que adiantou ainda que o ourives, ferido com uma coronhada na cabeça desferida por um dos cinco assaltantes, sofreu “ferimentos ligeiros e não ficou internado”.
Entretanto, segundo apurou o JN junto de fonte policial, o indivíduo, que foi atingido com um disparo na zona abdominal e sofreu uma paragem cardiorrespiratória revertida, tem associado um documento de identidade, que o dá como sendo um cidadão de 54 anos, de nacionalidade albanesa, com visto de residência em Malta. Na quinta-feira à noite, tinha dado entrada no hospital de Viana do Castelo, sem qualquer identificação.
O indivíduo faz parte de um grupo organizado suspeito de vários assaltos em Portugal e Espanha, que está sob investigação. Foi nesse contexto que cinco assaltantes foram surpreendidos em flagrante durante o assalto ocorrido, cerca das 19 horas de quinta-feira, na ourivesaria “Cacho”, situada na Avenida Miguel Dantas.
Os restantes quatro envolvidos no caso serão de nacionalidade italiana e marroquina.
Na altura do assalto, estavam no estabelecimento dois irmãos, proprietários. Um deles foi agredido com uma pancada e, depois de receber assistência hospitalar, terá voltado para casa ainda ontem.