Capturado no início do ano no Estado de Pernambuco, no Brasil, um dos dois presumíveis homicidas de um empresário de Santo Ovídio, Fafe, morto em março de 2009 com um bloco de cimento, vai ser extraditado para Portugal, apurou o JN.
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O português Rogério Moniz, um dos dois suspeitos e ex-funcionário da vítima no posto local de abastecimento da Repsol e que entretanto fugira para o Brasil, onde foi preso em janeiro último, viu agora, por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal homologar a declaração em que concorda com a extradição para Portugal.
Rogério Moniz é acusado dos crimes de homicídio qualificado, roubo e furto qualificado, alegadamente praticados em março de 2009, em Santo Ovídio, Fafe.
A vítima foi o empresário António de Castro Lopes, ex-patrão de Rogério Moniz e de um outro arguido, Eduardo Oliveira, que até finais de janeiro de 2009 foram seus funcionários no posto de abastecimento da Repsol, na Via Circular, em Santo Ovídio.
Entre as 22.30 horas do dia 12 de março e a 01 hora do dia 13, os dois homens ter-se-ão deslocado ao domicílio do ex-patrão, que vieram a surpreender junto ao canil onde guardava a cadela.
O empresário foi atacado pelas costas por um dos dois arguidos, que lhe colocou sobre a boca e o nariz um pano embebido numa substância sonífera, mas que não produziu o efeito. Ao virar-se para trás, a vítima reconheceu os agressores, que acabaram por munir-se de um bloco de cimento que estava no local e com ele desferiram um número indeterminado de pancadas na cabeça da vítima, provocando-lhe a morte.
Já com o empresário sem vida, arrastaram o corpo para o interior do canil, e retiraram-lhe depois dos bolsos as chaves de casa, do posto de abastecimento e de um snack-bar que também explorava, contíguo à Repsol.
Posteriormente, assaltaram os três locais, logrando roubar dinheiro e outros valores num montante superior a mil euros.