Tomás Gomes Rocha, de nove anos, estava, na noite de domingo, em estado bastante crítico no Hospital de S. João, no Porto, depois de ter sido atingido por um projétil no pulmão.
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Tomás e o irmão, de 14 anos, estariam a brincar num monte, perto da casa da família, no lugar da Bouça, em Paredes, aparentemente com uma espingarda de pressão de ar. O projétil atingiu o tórax da criança de nove anos e alojou-se na zona do pulmão. O seu estado é considerado grave.
Tudo indica que terá sido o irmão que, acidentalmente, tenha disparado a espingarda. E o disparo terá sido efetuado muito próximo do corpo da vítima, dado os ferimentos provocados pelo projétil que lhe atingiu o pulmão.
Foi a família que transportou a criança para o Hospital Padre Américo, em Penafiel, onde deu entrada na sala de reanimação, pelas 15.30 horas. Dada a gravidade do estado de saúde, Tomás Rocha foi imediatamente transferido para o S. João, no Porto.
PJ Investiga
Por se tratar de um ferimento com arma de fogo, o hospital tem obrigação legal de informar as autoridades policiais do que aconteceu. Nesse sentido, a GNR foi contactada para o que aparenta ter sido um acidente. Ainda assim, dado os contornos do caso, e por haver muita coisa ainda por esclarecer, foi solicitada a intervenção da Polícia Judiciária do Porto, que está agora a investigar o sucedido.
O acidente aconteceu em Bouça, Paredes, a um quilómetro do quartel dos bombeiros voluntários que, segundo confirmaram ao JN, não foram chamados ao local do acidente. Foi a família que transportou diretamente a criança ao Hospital de Penafiel, de onde viria a sair para o S. João em estado crítico, tendo dado entrada nos cuidados intensivos.