Fábricas clandestinas munidas com maquinaria própria alastram na Península Ibérica e fazem crescer o tráfico. Organizações fazem fortunas.
Corpo do artigo
São fábricas escondidas em armazéns alugados, geridas por organizações criminosas perigosas e altamente organizadas do Leste europeu e estão espalhadas por Portugal e Espanha para dificultar o trabalho das autoridades. Mas a GNR tem vindo a localizar e desmantelar cada vez mais dessas unidades industriais e, só nos últimos cinco anos, apreendeu 66 milhões de cigarros, perto de 80 toneladas de folha de tabaco e deteve 134 pessoas ligadas ao contrabando, que tem causando prejuízos milionários ao Estado e empresas do setor.
A luta contra o tráfico de tabaco não tem dado descanso aos elementos da Unidade de Ação Fiscal (UAF) da GNR que, desde 2018 até abril deste ano, confiscou mais de 35 milhões de euros de tabaco em território nacional, onde foram constituídos arguidos 390 suspeitos.