A rede de jogo e apostas ilegais, desmantelada esta semana pela GNR, ainda terá dezenas de máquinas em bares e cafés de norte a sul do país.
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Apesar de ter colocado todos os arguidos em liberdade, a juíza de instrução criminal de Setúbal considerou como real o perigo de perturbação do inquérito, devido à possibilidade dos arguidos virem a eliminar os softwares informático nas máquinas não apreendidas.
Para o Tribunal, o perigo para a investigação também reside no facto de haver suspeitos que ainda não foram detidos. Um dos "fugitivos" é o alegado cabecilha da rede, Veloso da Costa, de Vila Nova de Gaia, que estará no estrangeiro.
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A operação internacional realizada entre GNR e autoridades europeias resultou na detenção de 30 suspeitos, um dos quais no Luxemburgo, e à constituição de 63 pessoas como arguidos. Muitos são proprietários de cafés onde estavam as máquinas de jogo.
Ao mesmo tempo, foram confiscados bens no valor de seis milhões de euros, entre carros e contas bancárias.