A audiência do julgamento do Football Leaks será transmitida por videoconferência para outro espaço de modo a contornar as limitações determinadas pela pandemia da covid-19. Julgamento começa na próxima semana.
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Inicialmente apenas dez pessoas, seis jornalistas e quatro familiares dos arguidos, poderiam assistir à audiência, a realizar no Campus da Justiça, em Lisboa. Porém, após ter sido alertada a juiz presidente do Tribunal de Lisboa prometeu tomar medidas para facilitar o acesso a um dos mais mediáticos julgamentos dos últimos anos.
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Ontem, a juíza desembargadora Amélia Catarino anunciou que a audiência irá ser transmitida por videoconferência noutro espaço a comunicar em breve. "O visionamento por videoconferência terá as mesmas limitações que foram definidas por despacho" pela juíza presidente do coletivo.
A presidente do Tribunal de Lisboa explica que tomou esta decisão pois, "tendo em conta o número de intervenientes processuais, a exiguidade da sala de audiências e as medidas de segurança emitidas pela DGS em consequência da pandemia", o número de lugares sentados seria limitado.
Assim, jornalistas e cidadãos poderão assistir à audiência num outro espaço mas com as mesmas regras de segurança já definidas para a sala da audiência.
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Rui Pinto começa a ser julgado a 4 de setembro por 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por tentativa de extorsão ao fundo de investimento Doyen.
Estão agendadas, em média, três sessões por semana.
Aníbal Pinto, advogado de Rui Pinto à data dos factos e que será julgado pela tentativa de extorsão [em outubro de 2015] de entre 500 mil euros a um milhão de euros ao fundo de investimento Doyen, é o segundo arguido no processo.